quinta-feira, outubro 08, 2009

"Fando e Lis" em cena no Grande Auditório da UAlg



No âmbito da celebração dos 30 anos da Universidade do Algarve, o grupo de teatro A Peste - Associação de Pesquisa Teatral - apresenta, no Grande Auditório da Universidade do Algarve, no Campus de Gambelas, pelas 21h30, a peça Fando e Lis, de Fernando Arrabal, que estará em palco nos dias 8, 9 e 10 de Outubro.


A entrada é gratuita, mas está sujeita a confirmação de presença.
Reservas:

Gabinete de Comunicação da UAlg
Telefone: 289 800 099
Horário: segunda a sexta-feira
10h00-12h00 e 14h00-17h00

Sobre a peça:

Com duração de 1h30, sem intervalo, Fando e Lis é uma peça em 5 quadros, que encena a situação vivida por 5 personagens num espaço e num tempo indeterminados. Fando e Lis são noivos e vão para Tar. Lis é paralítica e Fando transporta-a num carrinho. Encontram os três homens do guarda-chuva, que também viajam na esperança de um dia chegarem a Tar. Através dos encontros e desencontros dessas personagens, Arrabal revela, de uma forma aguda e lúcida, a nossa condição humana contraditória, ao mesmo tempo capaz de amor e de violência, de sonhar e de se alienar, de maturidade e de uma doce irresponsabilidade. O registo desta peça não-naturalista percorre matizes que vão da tragédia à farsa, passando pelo drama e pela comédia.

Sobre a PESTE:

O mês de Abril de 2008 marcou a estreia d’ A PESTE, o mais novo grupo de teatro sediado na Universidade do Algarve, com a Páscoa, de August Strindberg, no CAPa – Centro de Artes Performativas do Algarve, tendo sido realizados 15 espectáculos, no total, em Faro e Tavira.

Constituída como Associação de Pesquisa Cultural no dia 1 de Junho de 2007, a PESTE surgiu num contexto académico, mais especificamente nas aulas de Oficina do Teatro e Música no Teatro, dirigidas por Manuela de Freitas e José Mário Branco, respectivamente, do Mestrado em Teatro e Educação, da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve.

Márcio Guerra, Rui Andrade, Rui Mimoso e Sónia Esteves juntaram-se ao director do curso, António Branco, com o objectivo de concretizar, experimentar e aprofundar a matéria dada. Os fundadores do grupo contam que, ao longo do ano lectivo de 2005/2006, “foram sendo confrontados com uma concepção de teatro e da criação artística cuja exigência vinha ao encontro das suas inquietações individuais. Por isso, decidiram prolongar essa experiência juntando-se, semanalmente, para fazer pesquisa teatral”.

Para os elementos d’ A PESTE, o carácter amador e experimentalista “não os deve eximir da responsabilidade artística inerente à convocação do público a uma sala de espectáculos. Por isso, escolhem uma perspectiva estética, ética e técnica inspirada, entre outros, em Constantin Stanislavski, Bertolt Brecht, Antonin Artaud, Fernando Amado, Jerzy Grotowski, Peter Brook e Adolfo Gutkin”. O grupo conta com Manuela de Freitas e José Mário Branco como conselheiros artísticos.

Ficha artística e técnica:

ELENCO:

Fando: Márcio Guerra
Lis: Sónia Esteves
Mitaro: António Branco
Namur: Jorge Carvalho
Toso: Fernando Cabral/Rui Mimoso

DIRECÇÃO ARTÍSTICA: António Branco

ENCENAÇÃO: A Peste

TRADUÇÃO: Norberto Barroca (1969)

DRAMATURGIA: António Branco

CENÁRIO, ADEREÇOS E FIGURINOS: António Branco, com a colaboração de Susana Duarte

CONCEPÇÃO DE LUZES: Rui Mimoso

ASSISTÊNCIA DE CENA E LUZES : Antonio Mira, Elisa Almeida e Sandra Rios

IMAGEM DA CAPA E DO CARTAZ: Max Ernst, Sem Título, 1952


Saudações Académicas.


Fonte:UAlg

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