GRUPO DE ALUNOS DA UNIVERSIDADE DO ALGARVE QUER MAIS COMIDA VEGETARIANA NAS CANTINAS
O prato existe, mas é preciso comprar com antecedência. O Núcleo de Malabarismo Integral da Universidade do Algarve quer que as cantinas tenham disponível, no dia, comida vegetariana. Foi lançada uma campanha, cujo objectivo é alertar para os benefícios deste tipo de alimentação e para a necessidade de haver mais uma alternativa nas cantinas.
“Porque tu reflectes aquilo que comes” é o lema da campanha que o Núcleo de Malabarismo da Universidade do Algarve lançou na instituição, na tentativa de integrar no dia-a-dia das cantinas a comida vegetariana.
“O prato já existe, mas é preciso comprar na véspera. Só fazendo reserva prévia se pode comprar esta comida. Isso faz com que muitas pessoas não comam”, diz ao Canal UP Aldric Negrier, fundador do núcleo.
Para evitar desperdícios, o estudante sugere que se façam 10 refeições diárias de comida vegetariana e se avalie, em cada dia, se foram compradas ou não. “Se for preciso encomendar provavelmente não se vendem. Mas há dias em que nem o prato de carne nem de peixe agradam e, ao ver ali uma alternativa, o prato vegetariano, acredito que será uma opção para muita gente”, refere Aldric Negrier.
O estudante colocou a proposta aos Serviços de Acção Social e lançou a campanha que já tem surtido efeitos. “Já tivemos mais gente a pedir este prato. E, além de todos os benefícios que isso traz para a saúde, é mais uma alternativa para quem come nas cantinas da universidade”, refere o estudante.
Malabarismo todas as sextas à noite
Foi de Moçambique que trouxe a vontade de saber mais sobre malabarismo. Aldric Negrier fundou o Núcleo de Malabarismo Integral em 2005 e, desde então, o grupo de adeptos da actividade foi crescendo.
Todas as sextas à noite, é no ginásio da Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve que o grupo se reúne para treinar e mostrar a arte dos mais curiosos. “Juntamo-nos para treinar, até porque muitos de nós fazem animação em restaurantes ou bares. No entanto, se aparecer alguém com vontade de aprender, mesmo que não tenha material, nós assumimos o papel de professores e ensinamos”, explica Aldric Negrier.
O estudante refere que há dias em que no ginásio se juntam 30 pessoas para fazer malabarismo mas, há outros, em que escasseiam os participantes. “Varia muito, mas quem mais adere a esta actividade são os mais jovens, entre os 12 e os 23. Depois disso, já é mais complicado fazer as pessoas experimentarem o malabarismo”, explica.
Para quem quiser experimentar, as portas do ginásio da Escola Superior de Educação e Comunicação, no campus da Penha, abrem às sextas a partir das 20h30.
FONTE : Canal Up (
http://www.canalup.tv/?menu=noticia&id_noticia=4977)