
O reitor da Universidade do Algarve ainda não decidiu se irá recandidatar ao cargo e admite que irá encetar negociações antes de tomar decisão final.
João Guerreiro manifestou a sua intenção de pedir demissão do cargo do reitor da Universidade do Algarve ao Conselho Geral, no final da primeira reunião deste novo e importante órgão da instituição, após a escolha das dez personalidades externas que o completaram, tal como revelou o barlavento.online em primeira mão na quarta-feira da semana passada.
O responsável máximo pela universidade algarvia vai colocar o seu lugar à disposição assim que os directores das diferentes Unidades Orgânicas da instituição tomarem posse, algo que deverá acontecer «no final deste mês de Maio» e vai tentar perceber se «a melhor solução» para a academia passa pela sua recandidatura.
Com esta decisão, João Guerreiro visa dar nova legitimidade aos órgãos da UAlg, nomeadamente à reitoria, já que o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) motivou mudanças profundas no modelo organizacional das universidades.
Ao «barlavento», o reitor da UAlg referiu que, uma vez que o seu mandato termina dentro de seis meses, esperar pelas eleições acabaria por ser apenas uma perda de tempo, pois atrasaria «a aprovação dos planos plurianuais e a estratégia para universidade», que terão de ser aprovados pelo Conselho Geral.
Com a eventual entrada de um novo reitor, dentro de cinco meses, o processo teria de ser repetido.
Esta posição não significa, ainda assim, que João Guerreiro tenha posto de parte a possibilidade de se recandidatar.
Também não admite que o fará, mas disse ao nosso jornal, como já havia afirmado antes ao jornal universitário «O Canudo», que irão decorrer «negociações para perceber qual a melhor solução» para a academia e se ela passa ou não pela sua recandidatura.
A opção pela demissão do cargo de reitor, anunciada por João Guerreiro, já havia sido tomada por diversos reitores de outras universidades portuguesas, no seguimento da eleição e entrada em funcionamento do Conselho Geral.
As motivações, em todos os casos, foram as mesmas: a necessidade de dar legitimidade aos órgãos e começar esta nova fase da vida das instituições da melhor maneira.
No caso da UAlg, o facto de este anúncio ter sido feito no final da primeira reunião do Conselho Geral nada teve que ver com alguma discordância, nem com as personalidades externas que foram cooptadas, nem com o presidente que o conselho escolheu, Fernando Ulrich, administrador do banco BPI, garantiu João Guerreiro.
O ainda reitor da UAlg, na altura em que foram anunciados os nomes dos cooptados escolhidos pelos membros eleitos do conselho (18 docentes, seis alunos e um funcionário), mostrou-se muito satisfeito com a escolha, considerando ao «barlavento» que eram «dez nomes muito bons».
De resto, este cargo «teria sempre de ser ocupado por uma personalidade externa», lembrou, garantindo que nada tem contra a escolha de Fernando Ulrich para presidente do Conselho Geral, em resposta à polémica que surgiu após ter anunciado a sua intenção de se demitir.
O reitor assistiu e participou nesta primeira reunião a convite do Conselho, apesar de não ter assento no órgão, para fazer uma apresentação sobre o que é a universidade algarvia, em benefício das personalidades cooptadas.
Aproveitou a sua presença na reunião para solicitar «a organização do processo eleitoral para o cargo de Reitor», já que a escolha do futuro reitor será feita pelos 35 elementos do Conselho Geral.
Foi no seguimento do pedido de João Guerreiro que se criou a comissão encarregue de elaborar o regulamento eleitoral das eleições para a reitoria. Na mesma reunião, foram ainda constituídas comissões para a criação do regulamento interno do Conselho e o regulamento para a eleição de um Provedor do Estudante.
Esta última figura, à semelhança do Conselho Geral, foi criada na revisão estatutária que a UAlg e as outras universidades portuguesas foram obrigadas a fazer, à luz do novo RJIES.
Desta revisão saiu ainda a decisão de fundir três faculdades da UAlg, dedicadas às ciências exactas e engenharias.
Saudações Académicas.
Fonte: B.O.
O responsável máximo pela universidade algarvia vai colocar o seu lugar à disposição assim que os directores das diferentes Unidades Orgânicas da instituição tomarem posse, algo que deverá acontecer «no final deste mês de Maio» e vai tentar perceber se «a melhor solução» para a academia passa pela sua recandidatura.
Com esta decisão, João Guerreiro visa dar nova legitimidade aos órgãos da UAlg, nomeadamente à reitoria, já que o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) motivou mudanças profundas no modelo organizacional das universidades.
Ao «barlavento», o reitor da UAlg referiu que, uma vez que o seu mandato termina dentro de seis meses, esperar pelas eleições acabaria por ser apenas uma perda de tempo, pois atrasaria «a aprovação dos planos plurianuais e a estratégia para universidade», que terão de ser aprovados pelo Conselho Geral.
Com a eventual entrada de um novo reitor, dentro de cinco meses, o processo teria de ser repetido.
Esta posição não significa, ainda assim, que João Guerreiro tenha posto de parte a possibilidade de se recandidatar.
Também não admite que o fará, mas disse ao nosso jornal, como já havia afirmado antes ao jornal universitário «O Canudo», que irão decorrer «negociações para perceber qual a melhor solução» para a academia e se ela passa ou não pela sua recandidatura.
A opção pela demissão do cargo de reitor, anunciada por João Guerreiro, já havia sido tomada por diversos reitores de outras universidades portuguesas, no seguimento da eleição e entrada em funcionamento do Conselho Geral.
As motivações, em todos os casos, foram as mesmas: a necessidade de dar legitimidade aos órgãos e começar esta nova fase da vida das instituições da melhor maneira.
No caso da UAlg, o facto de este anúncio ter sido feito no final da primeira reunião do Conselho Geral nada teve que ver com alguma discordância, nem com as personalidades externas que foram cooptadas, nem com o presidente que o conselho escolheu, Fernando Ulrich, administrador do banco BPI, garantiu João Guerreiro.
O ainda reitor da UAlg, na altura em que foram anunciados os nomes dos cooptados escolhidos pelos membros eleitos do conselho (18 docentes, seis alunos e um funcionário), mostrou-se muito satisfeito com a escolha, considerando ao «barlavento» que eram «dez nomes muito bons».
De resto, este cargo «teria sempre de ser ocupado por uma personalidade externa», lembrou, garantindo que nada tem contra a escolha de Fernando Ulrich para presidente do Conselho Geral, em resposta à polémica que surgiu após ter anunciado a sua intenção de se demitir.
O reitor assistiu e participou nesta primeira reunião a convite do Conselho, apesar de não ter assento no órgão, para fazer uma apresentação sobre o que é a universidade algarvia, em benefício das personalidades cooptadas.
Aproveitou a sua presença na reunião para solicitar «a organização do processo eleitoral para o cargo de Reitor», já que a escolha do futuro reitor será feita pelos 35 elementos do Conselho Geral.
Foi no seguimento do pedido de João Guerreiro que se criou a comissão encarregue de elaborar o regulamento eleitoral das eleições para a reitoria. Na mesma reunião, foram ainda constituídas comissões para a criação do regulamento interno do Conselho e o regulamento para a eleição de um Provedor do Estudante.
Esta última figura, à semelhança do Conselho Geral, foi criada na revisão estatutária que a UAlg e as outras universidades portuguesas foram obrigadas a fazer, à luz do novo RJIES.
Desta revisão saiu ainda a decisão de fundir três faculdades da UAlg, dedicadas às ciências exactas e engenharias.
Saudações Académicas.
Fonte: B.O.
Sem comentários:
Enviar um comentário